"...Me sinto estranha, por viver em um mundo de pessoas anônimas. Dizem ter ideologias iguais, não penso assim. Escondem medos, desejos, se escondem. São tão frios, varios, opacos e confusos. No escuro: Tendem a se transformar. De extremamente quietos, se tornam rapidamente inquietos e incansáveis. Se expressar ao falar? Não dá. Agradar ao tocar? Uma vez ou outra, uma vez na vida, só quando estão afim, varia os dias. Não pensam se vai magoar ao falar, tanto faz, tanto fez, se já fiz ou faço. Ter uma palavra lógica para descrever seus pensamentos? difícil será encontrar, mas eu tento.."
sábado, 17 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
ESPAÇO E DIREÇÃO (Photo: Mari Costa)
Eu faço questão
De ter ao lado
Um livro aberto de soluções
Um livro aberto de soluções
Quando tudo se volta a mim
Eu falo o meu não
Disposto em ter a resposta
Eu digo de coração
Eu digo de coração
Pra manter espaço e direção
Quando você olha para mim
Sem uma proteção
Sem uma proteção
Eu quero beijar seus lábios finos
Sem ter razão
Sem ter razão
Quando você foge de mim
Com uma interrogação
Revala os fatos que disse
Sem ter uma recordação
Pra manter espaço e direção
MAYARA (Chorar por ninguém não mais) - Photo: Loh
Se eu fosse o dono do mundo
Eu daria a você
Aquela paz que trás novo rumo
Que precisamos saber
Há dias vivo confuso
Triste por tentar esquecer
O que me leva pra trás desse muro
Confesso não vou sofrer
Chorar por ninguém não dá
Chorar por alguém não mais
Voltar por alguém não dá
Voltar para alguém jamais
Se eu fosse o dono do mundo
Eu queria entender
Por que se chora depois do absurdo
Se não tem nada há fazer
Se o nosso amor fosse puro
As flores iriam nascer
De qualquer prosa onde tem conteúdo
É bem mais fácil viver
Chorar por ninguém não dá
Chorar por alguém não mais
Voltar por alguém não dá
Voltar para alguém jamais
terça-feira, 13 de outubro de 2009
SÓ ME CONFUNDEM MAIS (Photo: Naninha - "Primona")
Tantas vozes ao pé do meu ouvido
Muitos olhares atentos no meio de tanta gente
Eram só ensinamentos sobre a alma cheias
Muitos olhares atentos no meio de tanta gente
Eram só ensinamentos sobre a alma cheias
Será que é amor?
Será uma dor?
Será uma dor?
Vivo destraido, me abstraio, levanto vôo,
Já nada oiço e não sinto mais nada
Apenas o canto lirico dos pássaros
Apenas o canto lirico dos pássaros
Me enchem de leveza
Isso sim é o som da natureza
Isso sim é o som da natureza
Chego a sentir na minha alma a terra, o céu
Num movimento único
O pulsar da vida efêmera
Num movimento único
O pulsar da vida efêmera
Ainda bem que assim tudo isso
Pois hoje me lembrei de ti
Quando nem queria
Quando nem queria
Será que é amor?
Será que é dor?
Nada disso acaba quando queremos
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